quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Liesbster Award: um prémio para lá de bom :)


Ao que parece, recebi um Liesbster Award da minha querida Mariana do blog A South Breeze. Obrigada Mary, estou sensibilizada :)


Pois bem...para quem não sabe do que se trata, eu explico: trata-se de um prémio virtual dado entre bloggers para promover vários blogs e dá-los a conhecer a novos leitores. Interessante, não é?As normas do prémio são simples:



1. Nomear e agradecer o prémio à pessoa/blog que o concedeu
2. Enumerar 11 coisas sobre ti para que te possamos conhecer melhor
3. Responder às 11 perguntas que te foram feitas
4. Formular 11 perguntas às bloggers que premeias
5. Conceder o prémio a 9 blogs que gostes e que tenham menos de 200 seguidores
6. Visitar os blogs que foram premiados com o teu
7. Informar os blogs que receberem o teu prémio



Agora 11 coisas sobre mim...


1. adoro design de interiores, para quem ainda não reparou
2. adoro caminhadas matinais junto à lagoa de Óbidos
3. nasci nas Caldas da Rainha, tenho uma mega costela ribateja, mas o meu coração está em Lisboa
4. adoro gastronomia
5. adoro gin tónico e tento experimentar um diferente todas as semanas
6. colecciono sapatos
7. gosto do inverno
8. gosto de conhecer novas culturas

9. sou arquitecta e actualmente encontro-me a fazer um mestrado em design de interiores
10. sou também formada em consultoria de imagem, embora nunca tenha trabalhado na área
11. adoro escrever




Sobre aquilo que a Mariana me perguntou...


1. férias preferidas? New York, New York...
2. onde vives? O meu tempo é divido entre Caldas da Rainha e Lisboa
3. o que não te pode faltar no armário? Casaco de malha: uso e abuso.
4. o que não te pode faltar na mala do dia a dia? O batom do cieiro!!!
5. cidade que gostavas de visitar? Buenos Aires
6. cor preferida? Salmão
7. alguma coisa que detestes? Dobrada
8. acessório preferido? Óculos de sol
9. comida preferida? Comida tailandesa
10. estudas ou trabalhas e em quê? Estudo e trabalho. Trabalho numa empresa de design de interiores como arquitecta e estou a fazer um mestrado em design de interiores em Lisboa
11. o que mais gostas de fazer nos tempos livres? Gosto de longas caminhadas e conseguir perder-me. Assim se descobrem as coisas mais giras :)



E as minhas perguntas...

1. como surgiu o blog?
2. quais as principais inspirações no teu dia-a-dia?
3. quais são os teus hobbies?

4. que música andas a ouvir?
5. calor ou frio?
6. cidade ou praia?
7. salgados ou doces?
8. cinema ou teatro?
9. cidade que te marcou?
10. onde vives?
11. estudas ou trabalhas e em quê?


E por fim, os blogs que eu vou premiar (sintam-se lisonjeados(as) :) )


1.http://thevintageisreal.blogspot.pt/
2.http://pimentaverderosa.blogspot.pt/
3.http://mood4makeup.blogspot.pt/
4.http://frommykitchenwithlove-pinguita.blogspot.pt/
5.http://coracaochic.blogspot.pt/
6. http://dressedcrisis.blogspot.pt/
7.http://trendy-twins.blogspot.pt/
8. http://otrapovirouseda.blogspot.pt/
9.http://girls-stuff-11.blogspot.pt/
10.http://estilohedonico.blogspot.pt/
11.http://makeupblah.blogspot.pt/

sábado, 26 de janeiro de 2013

Inspiração para o fim-de-semana: cabeceiras de cama estofadas

Sempre gostei de cabeceiras de cama estofadas, pelo menos desde os 18 anos, altura em que me mudei para Lisboa e pedi a pés juntos uma cabeceira de cama estofada. 
Azul turqueza, linda de morrer, que fazia o "pandam" com os padrões florais que escolhi para a colcha e para a japonesa. A verdade é que alguns anos depois, já achava toda aquela decoração demasiado juvenil (não sei o que me passou pela cabeça), tendo retirado a colcha e a cabeceira para um canto.
Sinto o quarto vazio e sem alma, mas não consigo fazer nada com ele, por isso decidi procurar inspirações para dar um novo look ao mesmo, sem gastar muito dinheiro. Tenho a cabeceira, só falta encontrar um pouco de criatividade para o resto :)

Aqui ficam algumas ideias de cabeceiras de cama estofadas.











Estava a pensar em algo mais intemporal, mas estou aberta a sugestões :)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Reinterpretando o espaço #1

Localizada em Atenas, esta habitação foi totalmente remodelada pelo K-Studio
Trata-se de um edifico do século XIX, onde os arquitectos mantiveram o grande pé direito e os enormes vãos da construção original, aliando os detalhes da construção existente aos acabamentos contemporâneos. Materiais nobres como a madeira em perfeita harmonia com o microcimento na instalação sanitária.

Simples e de ambiente sóbrio e depurado.  Gosto :)












quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Musiquinha da boa #2

Devo andar com um delay qualquer, mas como eu digo sempre: nunca é tarde :)

Alt J | Something Good 


A tara das cadeiras: parte I

Não sei quando é que este vicio em conjugar diferentes modelos de cadeiras numa mesa começou. Talvez quando conheci a Taberna Moderna, há uns meses atrás.
Desde então, ele é cadeiras diferentes no meu pensamento a toda a hora.

Mais do que uma tara, é uma inspiração :)

ADORO!








E vocês, o que acham?

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O pensamento existencialista: a forma como habitamos a nossa casa


Há uns tempos lia um livro que descrevia algumas casas e todo o pensamento inerente às mesmas.
Escolhi a casa existencialista por ser aquela com a qual mais me identifico e sobre a qual vou debatendo todos os dias sem sequer me aperceber.
A respeito desta casa, ilustrada por uma cabana na Floresta Negra, em Todtnauberg, Heidegger, o seu proprietário, terá desenvolvido muito do que compõe o seu pensamento arquitecto-filosófico. No inicio do capitulo é transcrita a explicação de Heidegger para o facto de preferir viver na "província", argumentando fortemente contra a vida inautêntica e desenraizada nas cidades.
Enquanto no século XIX e XX assistimos a um forte êxodo rural, em que a população fugia dos meios rurais para as grandes cidades em busca de melhores condições de vida e empregabilidade, no século XXI assistimos precisamente ao inverso, o êxodo urbano, isto é, a população tende a sair das cidades rumo às zonas rurais, onde encontram um escape e a tranquilidade para as suas stressantes rotinas.
Eu própria senti esta mudança num curto espaço de tempo e sobre a qual ainda reflicto. Saí de um meio rural rumo a uma grande cidade por forma a ter acesso a um curso superior. A minha adaptação a uma nova rotina foi fácil, mas tenho conhecimento de casos em que essa adaptação não foi tão simples: pela agitação, pela dificuldade em fazer novas amizades, pelo tempo que se perde em deslocações, só pelo simples facto de não se encontrarem na sua zona de conforto, era um grande entrave para que uma boa experiência, aquela de sair de casa dos pais e finalmente ser-se visto como um adulto responsável, se tornasse numa má experiência.
Com o curso terminado, voltei à terra natal e adaptação não foi fácil. O vazio que sentia, a agitação que faltava, as amizades que ficaram para trás, ... Voltei à calma, à tranquilidade, a uma rotina sem grandes preocupações, no entanto, houve uma parte de mim que ficou na grande cidade.
Tendo voltado à minha casa, comecei a repensar o espaço que me acolhe todos os dias, supostamente o meu porto de abrigo, a sua envolvência, as pessoas com quem me cruzo todos os dias e cujo nome sei.
Chego à conclusão que as pessoas no geral não sabem habitar as suas "quatro paredes", talvez por não perceberem o espaço e aquilo que podem fazer com ele ou simplesmente por falta de tempo.

 

 
 
 

E na verdade, a nossa casa é o reflexo da nossa personalidade, dos nossos gostos, das nossas vivências e memórias: é nosso e tem o nosso cunho pessoal.
No entanto, com o aparecimento de grandes superfícies como é o caso do Ikea, acessível a todos os bolsos, e com uma oferta bastante diversificada, não estaremos a ser todos iguais e a perder essa identidade e autenticidade? Mesmo articulando o mobiliário de forma diferente, quem não tem a casa com objectos do Ikea iguais aos do vizinho? É portanto a facilidade temporal e económica que nos faz recorrer a este tipo de situações sem pensar duas vezes: é simples e dá poucas dores de cabeça.

O que acham?