segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Diário de bordo

Na 5a feira, ao final da tarde, rumamos até terras algarvias. Troca aqui, troca ali, muda a música, diz uma piada, procura um sitio para jantar, ... a viagem fez-se em menos de nada.
Decidimos jantar num restaurante perto de São Brás de Alportel, Adega Nunes, que recomendo vivamente. Comidinha caseira da boa que vai variando consoante o dia da semana. Para quem gosta: bochechas de porco guisadas e iscas, acompanhadas pelo belo vinho da casa. Melhor não se pode pedir e o preço ronda os 12€ por pessoa com sobremesas e entradas (azeitonas, queijinho do bom e pão).
Ficamos instalados ali para os lados de Tavira, numa zona em que a praia se funde com o campo. Muitoooo bonito. Por momentos pensei estar no Ribatejo.

O palácio.

O "Ribatejo" do Algarve.

No dia seguinte, rumámos até ao centro de Tavira, onde tomámos o pequeno-almoço/almoço, numa praça no centro da cidade. 


Centro de Tavira.

Depois de um passeio pelos principais pontos da cidade, fomos até a praia do Barril, que não podia não mencionar. É um género de tesouro perdido algures no Algarve. Para lá chegarmos, temos de apanhar um comboio, mas vale realmente a pena. O acesso à praia também pode ser feito a pé e demora cerca de 15/20 minutos, mas o comboio tem outro sabor e custa 1.20€ por viagem.





Tivemos direito a jantarinho caseiro em casa: Peixinho no forno. Estava uma delicia!
No meio de tanto passeio, ainda houve tempo para trabalhar e para fazer serão em frente à lareira.
Sábado: pequeno almoço tardio, visita arquitectónica (casinha recuperada onde o antigo se funde com o contemporâneo), Pego do Inferno (uma queda de água perdida no meio de mil laranjeiras, mas que vale a pena visitar, com a benesse de se trazer umas tangerinas para trincar no caminho de regresso), Castro Marim (visita ao castelo) e por fim, por do sol em Monte Gordo com direito a umas belas conquilhas.







Ao jantar, jogo do Benfica e peixinho e chocos grelhados que estavam maravilhosos. Mais um serão de lareira e trabalho. É sempre bom poder aliar as duas coisas.

Domingo: último dia, dia de chuva e dia de limpar e arrumar a tralha para voltar a Lisboa. Como desde 5a feira que não me calava com o Palácio de Estói, que foi reabilitado há pouco tempo pelo arquitecto Gonçalo Byrne, e como gostava tanto de o visitar, lá fomos nós. Fiquei maravilhada com o Palácio, já com a ampliação, nem tanto. 
Trata-se de uma Pousada de Portugal e sinceramente, pela vista, pelo Palácio em si, pelos jardins, vale a pena.













Chegada a Lisboa à hora de jantar: my time to cook. 
Estava de rastos, mas valeu cada momento. Não podia ter pedido mais.


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